domingo, 27 de julho de 2014

Milhões de Festa @ Barcelos (25-07-14)

- Ramboiage (13)
- Celeste/Mariposa (10)
- Jambinai (16)
- Ginger & The Ghost (14)
- Chelsea Wolfe (14)
- The Cult Of Dom Keller (12)
- Boogarins (15)
- Fumaça Preta (14)
- The Vicious Five (17)
- Sensible Soccers (18)
- Baris K (14)

"Milhões de Festa goes FMM (ou vice-versa)".
Quatro nomes nacionais: Ramboiage, Celeste/Mariposa, The Vicious Five e Sensible Soccers. Um nome com elemento fundador luso-venezuelano, sedeado em Amesterdão: Fumaça Preta. Um nome brasileiro: Boogarins. Um nome australiano: Ginger & The Ghost. Um nome sul-coreano: Jambinai. Um nome norte-americano: Chelsea Wolfe. Um nome inglês: The Cult Of Dom Keller. Um nome turco: Baris K.
Na Piscina (com curadoria da Red Bull City Gang), houve house e mambo com raízes africanas pelas mãos, respectivamente, de Ramboiage e da dupla Celeste/Mariposa. (Houve mais coisas antes, mas não vimos: Bispo, Dear Telephone e Riding Pânico.)
No Palco Milhões tivemos tradição e vanguarda e pujança ruidosa com a melhor banda (?) da Coreia do Sul: Jambinai; tivemos Chelsea Wolfe, um dos nomes mais sonantes da "folk negra actual", revelando o seu universo de linguagens pop, electrónica e rock; tivemos Boogarins, os "cabecilhas de uma nova vaga de tropicalismo brasileiro psicadélico", com um final "Doce" que merecia não ter fim; tivemos o segundo "final" dos The Vicious Five, eternamente grandes.
No Palco Vodafone FM, a dupla Ginger & The Ghost cruzaram a sua linguagem pop com a arte visual, faltando alguma organicidade ao resultado final, apesar de tudo, bom; os The Cult Of Dom Keller, com baterista emprestado dos locais Black Bombaim, algo dispersos num rock psicadélico (psicadelismo que foi a marca sonora do dia); Fumaça Preta foram uma mistura de funk psicadélico com tropicalismo; Sensible Soccers mostraram, uma vez mais, que o fim do mundo (em cuecas) pode estar próximo e que isso é muito bom; no fim, houve direito a um "kebab dj7" (definição de baptismo ouvida minutos antes) pelo turco Baris K, "oportunidade única de viajar no tempo" e recuperar registos dos anos 70, (re)actualizados para uma pista de dança dos nosso dias.
(Não tivemos tempo de curtir milhões no Palco Taina onde tocaram M. Takara, Baoba Stereo Club, Puma Pumku, Mother Abyss e Soccer 96).

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