domingo, 31 de julho de 2011

"JUKEBOX" #25 (31/07/11)

Convidados: Birds Are Indie.

Escolhas musicais:

1 - LITTLE JOY "Keep Me In Mind"
2 - MADRUGADA "A Deadend Mind"
3 - AUSTIN "The Morning Came..."
4 - MARK KOZELEK "Things Mean A Lot"
5 - BELLE & SEBASTIAN "A Summer Wasting"
6 - d3ö "Tam Tam Tam"
7 - BOWERBIRDS "House Of Diamonds"
8 - THE BREEDERS "Divine Hammer"

sábado, 30 de julho de 2011

MILHÕES DE FESTA 2011

O melhor festival nacional, na sua segunda edição neste formato ao ar livre (com quatro edições no total) nas margens do Rio Cávado e nas piscinas municipais de Barcelos. Notas apenas do último dia (24 de Julho).

- RADIO MOSCOW (17)

- WASHED OUT (17)

- ELECTRELANE (16)

- WE TRUST (16)

- PAPA TOPO (10)

- FOOT VILLAGE (15)

- STAR SLINGER (18)

- GREEN MACHINE (16)

- FM BELFAST (16)

- LARKIN (14)

- PEGA MONSTRO (8)

terça-feira, 26 de julho de 2011

"JUKEBOX" #24 (24/07/11)

Convidado: João Torgal (RUC), para falar sobre os Festivais de Verão.

Selecção musical:

1 - AFROCUBISM "A La Luna Yo Me Voy" (Festival MED)
2 - FOALS "Electric Bloom" (Optimus Alive)
3 - PORTISHEAD "Magic Doors" (Super Bock Super Rock)
4 - LIARS "Mr. You're On Fire Mr." (Milhões de Festa)
5 - EBO TAYLOR "African Woman" (FMM)
6 - ZOLA JESUS "I Can't Stand" (Sudoeste)
7 - MOGWAI "Friend Of The Night" (Paredes de Coura)
8 - PULP "Disco 2000" (Paredes de Coura)

domingo, 17 de julho de 2011

"JUKEBOX" #23 (17/07/11)

Regresso da "Jukebox" ao éter dos 107.9fm (na nova grelha de Verão 2011 da RUC).

Escolhas pessoais:


1 - GOVERNO "Meio Bicho E Fogo"
2 - STAR SLINGER "Bumpkin"
3 - SUN GLITTERS "Feel It"
5 - GANG GANG DANCE "House Jam"
6 - COM TRUISE "Sundriped"
7 - PHANTOGRAM "When I'm Small"
8 - THE NAKED AND FAMOUS "Young Blood"
11 - BEAT CONNECTION "In The Water"
12 - MONDKOPF "The Song Of Shadows"
13 - WASHED OUT "Feel It All Around"

OPTIMUS ALIVE '11

De regresso à "Jukebox", retomamos o fio à meada com algumas notas sobre a edição do festival OPTIMUS ALIVE '11.
Durante quatro dias (com o primeiro completamente esgotado), a dieta musical foi muita e variada, com um balanço abaixo de edições anteriores, mas mesmo assim bastante razoável!

Dia 6 de Julho
- COLDPLAY (13)
Com direito a fogo de artifício e, de facto, a parecerem algo artificiais (longe da naturalidade quase "naif" demonstrada em Paredes de Coura há mais de uma década). Enchente total!
Assim se esgota um dia de festival...

- BLONDIE (10)
A "new wave" que devia ter ficado algures na década de 80.
Meia nota de destaque para a versão (pior que o original) do clássico "(You Gotta) Fight For Your Right (To Party!)" dos conterrâneos Beastie Boys.

- GROUPLOVE (10)

- THE TWILIGHT SINGERS (12)

- EXAMPLE (10)
Nota de realce: tiveram direito a coreografia gigante no final do concerto, em jeito de aula conjunta de "step" no ginásio.

- PATRICK WOLF (14)
Beneficiou claramente do final do concerto dos Coldplay, com a tenda completamente cheia a colaborar nas canções (com os refrões bem sabidos) e no "stage-diving" do artista.

- THESE NEW PURITANS (14)
Enquanto os britânicos Coldplay arrecadavam a grande parte do público presente no dia, os These New Puritans (TNP) tinham a tenda do palco secundário por conta deles (leia-se: quase vazia). Dava para contar as pessoas, uma a uma, praticamente: pouco mais de 50; as restantes 49950 estão no lado "oposto" do recinto do festival.
Os TNP, com direito a secção de sopros, iniciam a actuação em tons psicadélicos q.b.; prejudicados pela qualidade do som algo deficitário, fizeram uso de uma percussão reforçada (a fazer lembrar os bons tempos da Beta Band) e de uma parte electrónica (nada devedora dos Animal Collective mais experimentais), conseguindo atrair, aos poucos, algum público meio disperso, mas curioso pela sua sonoridade. Só faltou tocarem a "Elvis"...

- ANNA CALVI (17)
Estreia em Portugal da menina bonita do "indie" britânico. Meia casa para ver em palco a pose e elegância de quem muitos dizem seguir as pegadas de PJ Harvey. Acompanhada de músicos no piano, na guitarra e na bateria, Calvi revela uns dotes vocais acima da média. "Desire" é uma música que ganha toda uma outra dimensão ao vivo.
A versão de "Surrender" do rei Elvis é uma surpresa agradável!
Concerto em nome próprio precisa-se.

- JAMES BLAKE (12)
Apresentando-se em palco em versão trio, James Blake demonstra claramente qualidades musicais intrínsecas.
Sítio desajustado para se ouvirem as melodias íntimas que viajam entre terrenos "dubstep-soul". O público, claramente fã, rejubilou com a voz delico-doce do autor da versão de "Limit To Your Love" (canção original de Feist).

- MONA (15)

- AVI BUFFALO (11)

- THE NAKED AND FAMOUS (17)

- (AD) RUI PREGAL DA CUNHA (17)
- (AD) OS GOLPES (16)
- (AD) GONÇALO MENDONÇA (16)
"Amor Fúria aos vivos" em formato dj7: sessão dj, com vozes e instrumentos de percussão à mistura. Música em português: o melhor do que se fez nos anos 80 na "brava terra" (como cantavam os Heróis do Mar de outros tempos) e não só. Fecho em beleza com aquilo que de melhor por cá se faz/fez!
(Ou foi impressão sonora, ou ouvi o B Fachada remisturado, falta saber por quem...)
("Mashup" inaudito: "Chuva Dissolvente" dos Xutos & Pontapés vs "Smalltown Boy" dos Bronski Beat!)

- OS VELHOS (15)
Os Velhos são 4 jovens que soam a novo rock cantado em bom português. Foram do melhor que a editora Amor Fúria apresentou no seu "showcase".

- SMIX SMOX SMUX (13)

- MANUEL FÚRIA E OS NÁUFRAGOS (9)


Dia 7 de Julho
- FOO FIGHTERS (13)

- IGGY & THE STOOGES (16)

Com um início avassalador, com “Raw Power” e “Search & Destroy”, a pôr tudo em alvoroço, Iggy (que parece não ver passar os anos – 64 – por ele, igual a si próprio) a mostrar ao que vinha, juntamente com os Stooges (autênticas lendas vivas do rock). Com os seus trejeitos corporais que só ele sabe fazer, em tronco nu, Iggy veio inúmeras vezes junto da plateia (que se aglomerava em grande número, mas talvez mais para ver Foo Fighters que viriam a seguir e que, talvez por isso, não tivesse apreciado condignamente tamanho concerto que estava a ser dado). A meio do concerto grita “riot!” e exulta alguns elementos do público a subirem ao palco e provocarem o caos possível e partilharem de uma sensação única. “We are not a fucking commercial band”, continua em jeito de provocação (à banda que os seguiria?). A veia “punk-rock” e a influência do “blues” (a espaços) a demonstrarem todo o compêndio que qualquer banda do género deve ter aprendido. Para o final, em grande estilo, “I Wanna Be Your Dog” como momento de exaltação maior, antes do regresso para um "encore" mais que merecido.

- JIMMY EAT WORLD (7)

- TERATRON (9)

- PRIMAL SCREAM (19)
A maior enchente do dia no Palco Super Bock! Ou não fossem estes escoceses um nome com credenciais mais que firmadas no meio musical. Actuação conceptual, com «Screamadelica» (esse disco-ícone da cena de “Madchester” que mantém a sua actualidade perfeitamente intocável) como pano de fundo, mas com incursões noutros registos discográficos; Bobbie Gillespie (em grande forma vocal) e companhia não sabem dar maus concertos (mesmo quando Bobbie não está ao seu nível, o que não foi o caso, antes pelo contrário: comunicativo e a apelar – se é que tal era preciso – à festa). E que festa foi ver e ouvir de novo a banda que melhor sabe fazer a ponte entre o rock e a electrónica e vice-versa (quer em disco, quer em palco)! Novas roupagens sonoras em temas que (nos discos) são mais acelerados (“Movin On Up”, por exemplo), aqui a aparecerem num registo mais calmo e prolongado, como se a experiência de partilha não tivesse fim (mais uma vez, a versatilidade dos escoceses a vir ao de cima). Trechos deveras psicadélicos nos écrans serviam para envolver ainda mais os fãs ou para os entorpecer – elogio -. “Higher Than The Sun” foi apresentada com pompa e desejos de tornar real o título da canção, por parte de Gillespie; ainda mais apelativa do que em disco, com camadas de “groove” muito interessantes no balanço final. Viciante, no mínimo! Em “Loaded”, a componente visual que a acompanhava, tornou a experiência sensorial quase lisérgica (como se de uma viagem no espaço se tratasse, ao longo de largos minutos). Um dos momentos altos de todo o concerto, com total simbiose entre banda (que revelava uma fruição musical perfeita) e público, cujo resultado foi bem revelador do culto que os Primal Scream mantêm por cá. Realce ainda para a voz portentosa da dupla de “backing vocals” que acompanhava de forma brilhante Gillespie nas vocalizações.
"Country Girl" foi o primeiro desvio a «Screamadelica», seguida da dupla “Jailbird” e “Rocks” (pertença de «Give Out But Don’t Give Up», registo de 1994 que sucedeu ao disco que aqui servia de mote à actuação) para um final apoteótico. Simplesmente genial!

- BOMBAY BICYCLE CLUB (13)
O sexteto britânico (cinco rapazes + uma rapariga), tido como uma das esperanças do “indie” (para revistas especialistas em criar “hypes”, leia-se NME), teve um início algo morno, com a banda, mais uma vez (à semelhança do dia anterior e de outros grupos) a queixar-se da qualidade do som do Palco Super Bock. Com o público, que preenchia já razoavelmente este palco (provavelmente mais à espera da banda seguinte, os Primal Scream), algo indiferente à música que escutava, os Bombay Bicycle Club foram conseguindo ganhar a atenção de alguns ouvidos e corpos, que foram colaborando com as palmas da praxe. Com uma secção instrumental interessante, já a parte vocal revelou-se algo sofrível (o que não acontece nos dois registos discográficos editados até à data, com um terceiro já a caminho).

- SEASICK STEVE (16)
Pela primeira vez em Portugal, Steven Wold (trajando uma “t-shirt” e boné da mítica marca «John Deere» – a mostrar as raízes rurais da América profunda, apesar da sua origem ser californiana -) e o seu baterista (carinhosamente apelidado de “Animal”, em referência à personagem dos “Muppets”), faziam lembrar os irmãos dos ZZ Top que ostentam longas barbas. Fazendo jus ao nome artístico, Seasick Steve deu um concerto que decerto a maior parte dos presentes não estaria à espera: rock destilado na melhor tradição do "blues" sulista, cujos resultados de empatia total com o público não se fizeram esperar. Munido de estranhas guitarras (feitas por ele próprio, a partir de paus, pregos e caixas, com três ou duas cordas), das quais conseguia obter um som incrível, foi tecendo elogios ao público que tinha diante de si, à língua portuguesa (que considerou como “a língua mais bonita que tinha ouvido”, referindo mais à frente as suas origens portuguesas - o avô era de S. Miguel -). Sempre acompanhado de uma garrafa de vinho tinto, este venerando senhor de setenta anos a mostrar como se dá um concerto simples, directo e eficaz. Intercalando as músicas com diálogos com o público (onde aproveitou para contar como passou parte da sua infância e juventude, complicadas por sinal, salientando que “deixou a escola, mas nunca deixou a guitarra”), o final do concerto, quase em registo “spoken word”, revelou-se apoteótico. Ganhou em naturalidade/espontaneidade o que outros nomes (provavelmente mais aguardados neste dia) perderam em artificialismos e poses artísticas desnecessárias. Um dos grandes concertos do dia e de todo o festival!

- BURAKA SOM SISTEMA (DJ/MC) (15)
Mais uma presença no Alive do projecto de Lil John, DJ Riot, Kalaf, Conductor, acompanhados pela inexcedível Pongo Love, aqui em formato DJ/MC, mas que acaba por funcionar tão bem como no registo “live”. Com o Palco Super Bock no intervalo entre as actuações de Kele e os portugueses Teratron, a fórmula dos Buraka (mais que batida e bem oleada) continua a ter os efeitos esperados e a cativar muito público: não há pé que não bata no tapete verde e corpo que não reaja aos estímulos (e ordens) que se ouvem do palco pelas vozes de comando dos MC’s. Ver o crescimento e consagração dos Buraka Som Sistema desde a primeira actuação no Alive há uns anos atrás, só atesta a capacidade de afirmação de um conceito inovador (à data), mas que ainda tem alguma margem de manobra de crescimento (os próximos concertos nos Coliseus poderão ser um marco nessa afirmação, se é que tal ainda é necessário).

- JOKER feat NOMAD (14)
Algum do melhor "dubstep" britânico tem a marca deste produtor oriundo de Bristol (e nome maior da Hyperdub, actualmente na 4AD). Com pouco público diante de si (à mesma hora os Foo Fighters de Dave Grohl faziam barulho e tinham a atenção da maioria das pessoas que estavam no recinto do festival), a qualidade musical (intrínseca) não teve, assim, uma correspondência à altura em termos de audiência. Com algumas passagens a fazerem lembrar o início prometedor de uns 4 Hero de boa memória (no início do "two step"). Cenário a condizer com a música: negro, "narcótico", mas muito viciante.

- CARTE BLANCHE (11)

- WILDLIFE! (14)
Entre batidas tribais e ritmos algo progressivos, este produtor pôs aos poucos o público do palco da Enchufada (a ela dedicado neste dia) a dançar num final de tarde / princípio de noite algo prometedores.

- SPOEK MATHAMBO (14)
Aqui em trio (MC + 2 dj's/maquinistas/laptopistas/percussionistas), desfilou sonoridades entre o "hip-hop", o "grime" e algum "dub", pontuado aqui e ali por alguns "breakz". Algum público a assistir, entre o curioso e o dançante.

- DIAMOND BASS (13)


Dia 8 de Julho
- THE CHEMICAL BROTHERS (16)
Antes que o palco "caia", a dupla de Manchester começa a sua actuação com o espectáculo que tem vindo a ser recorrente nas suas últimas actuações. Um concerto dos Chemical é sempre mais que isso, é uma verdadeira experiência sonora e visual.
Apesar de bom, para quem já viu várias vezes, sabe a repetição. Para os restantes, simplesmente fantástico. Com passagem obrigatória pelos maiores êxitos, onde sabe sempre bem recordar a fase mais "acid" de «Exit Planet Dust», por exemplo. Os momentos mais progressivos foram claramente mais interessantes que a clássica batida "4/4". É nesse campo de autêntica viagem sonora que os Chemical Brothers demonstram o seu grande virtuosismo enquanto produtores/manipuladores.

- THIRTY SECONDS TO MARS (7)

- DIGITALISM (15)
Entre o rock e a electrónica, os alemães iniciaram a prestação com o já "clássico" Idealistic"; terminaram as actuações do penúltimo dia do festival, que se revelou azarado para muitos...

- SLIMMY (10)
Actuação depois dos Thievery Corporation (e consequente debandada para ver se os Chemical Brothers actuavam), fez pela vida, perante escassas dezenas de pessoas.

- THIEVERY CORPORATION (15)
Projecto de Rob Garza e Eric Hilton (aqui apenas com a presença do primeiro), apresentaram o seu novo disco «Culture Of Fear», com sonoridades marcadamente "dub" vindas dos "soundsystems" jamaicanos.
Prestação em palco semelhante à de actuações anteriores (relembre-se Paredes de Coura, por exemplo), com uma série de vocalistas convidadas a alternarem entre si nas várias músicas.

- GRINDERMAN (16)
Nick Cave (o "anjo negro" australiano) pela primeira vez em Portugal com o seu projecto Grinderman (acompanhado pelos Bad Seeds Warren Ellis, Marin Casey e Jim Sclavunus). Igual a si próprio: carismático e um verdadeiro animal de palco.
O público queria mais e os Grinderman são "obrigados" a regressar para o "encore" de apenas uma canção: "Love Bone". Palmas merecidas!

- FLEET FOXES (18)
Sensivelmente à mesma hora da actuação de Autoerotique, davam início a uma excelente prestação no Palco Super Bock um dos nomes mais consensuais da imprensa musical especializada: Fleet Foxes. O público, que enchia por completo o espaço, deixou-se render aos primeiros acordes dos norte-americanos, apreciando cada nota da "folk americana" alternativa, que agradava sobremaneira à assistência. Com uma qualidade musical inquestionável, a "suavidade" do seu som teve, a espaços, a intromissão das batidas fortes que provinham do Palco Clubbing.
Seria uma banda perfeita para um final de tarde no anfiteatro natural de Paredes de Coura!
A voz límpida de Robin Pecknold a demonstrar toda a sua beleza, em harmonia perfeita com os ritmos (ora mais acústicos, ora mais eléctricos) que nos faziam transportar para um qualquer vale na Califórnia, ou para um cenário de um filme de John Wayne reactualizado.
A maioria do público, claramente conhecedora do reportório apresentado, acompanhou a banda como se de um elemento extra se tratasse. Um dos momentos altos foi a apresentação de "Helplessness Blues", com o público exultante no seu final. Exemplo perfeito de uma música perfeita! Se ainda não bastasse a exaltação colectiva, a seguir tocaram "White Winter Hymnal", com o úblico a responder ainda com mais entusiasmo. Com "Grown Ocean", o conceito de pura magia sonora esteve muito perto de ser atingido! A esta altura, o concerto dos Fleet Foxes estava claramente ganho era já um dos momentos altos deste festival.
Foi 1h15 de autêntico deleite sonoro!

- ANGUS & JULIA STONE (12)
Dupla de irmãos australiana, a mostrar que sabem tocar uma "folk" solarenga agradável aos ouvidos de ocasião que por lá andavam a essa hora.

- AFROJACK (13)
Mais um dj/produtor amigo de Steve Aoki que fez da sua abertura (ao som de batidas "ghetto-tech") a matriz do registo de festa com que brindou os presentes, agora em menor número (já que no palco principal, que ainda não tinha "ruído", aguentava a actuação de Jared Leto e os seus Thirty Seconds To Mars).

- UFFIE (Live) (14)
A francesa (Anna-Catherine Hartley de seu nome), é mais um elemento do catálogo Dim Mak em apresentação exclusiva no Palco Clubbing. Pela primeira vez, neste palco os decibéis baixaram um pouco (mas logo voltariam pela mão do patrão Steve Aoki).

- ATARI TEENAGE RIOT (Live) (9)
Projecto do senhor Alec Empire a demonstrar todo o seu poderio sonoro (quase terrorista)! Numa altura em que não havia actuações no palco principal, os restantes eram demasiado pequenos para tamanha multidão.

- CONGOROCK (11)
Numa linha bastante semelhante a Autoerotique, mais um nome que conseguiu ter casa cheia!

- AUTOEROTIQUE (11)
Com o Palco Optimus Clubbing a ser "gerido" pela editora Dim Mak de Steve Aoki, o projecto canadiano Autoerotique apresentou-se em regime de dj7, com as sonoridades típicas da editora que lhe dá guarida, muitas vezes chegando a roçar os limites do "hard-techno" (e ainda faltavam os Atari Teenage Riot...).

- MOTOR (Live) (13)
Dupla da editora Dim Mak, apresentou um som muito abrasivo para a hora de actuação (demasiado cedo) e, talvez por isso, a não ter o resultado esperado. Algures entre o "techno" (vertente "maximal") e o "industrial" algo gótico (que a indumentária não disfarçava nada), mereciam claramente um horário mais tardio.
Tiveram meia hora de palco para mostrarem potencialidades a ser exploradas num contexto diferente. A influência dos Northern Lite paira no ar.


Dia 9 de Julho
- DUCK SAUCE (10)

- JANE'S ADDICTION (17)

- PARAMORE (5)

- KAISER CHIEFS (15)

- WHITE LIES (15)
Início com "Farewell To The Fairground", completamente avassalador!
Prestação segura e eficaz, com o "rock" dos britânicos a pedir um horário mais tardio, tendo em conta a qualidade e o estatuto já granjeado pela banda.
Após uma passagem por Paredes de Coura em 2010, o seu regresso veio confirmar a competência destes rapazes. O vocalista Harry McVeigh dedica um dos temas aos fãs portugueses que, a julgar pelos cartazes nas filas da frente, parecem ser já em bom número e bastante fiéis ("give me a hug", pede um fã mais exultante). Final simpático de um bom concerto.

- LULULEMON (11)

- A-TRAK (12)

- FAKE BLOOD (Live) (15)

- TV ON THE RADIO (18)

- FOALS (13)

- WU LYF (14)
Uma das novas esperanças/revelações para a revista "Les Inrockuptibles", estes quatro rapazes de tenra idade praticam um "rock" de matizes electrónicas (género que melhor se adequa ao tipo de espaço neste festival, na minha opinião) e que demonstram ter potencial, a ser confirmado brevemente.
Reacção bem positiva do público, que já preenchia grande parte do Palco SB.

- HOUSEMEISTER (13)

- BOYS NOIZE (14)

- DJEDJOTRONIC (11)

- GOLD PANDA (16)

- FEADZ (14)

- STRIP STEVE (11)
Nome ligado à editora Boys Noize Recs. (que hoje tem por sua conta o Palco Clubbing), a segunda actuação neste palco teve pouca adesão, quer em termos de número de pessoas, quer da reacção das mesmas. As toadas em modo "electro-house" a ficarem algo perdidas no espaço vazio...