Convidado: Nuno Ávila (jornalista, RUC).
Tema: anos 80.
Escolhas musicais:
1 - THE SMITHS "Bigmouth Strikes Again"
2 - YOUNG GODS "Pas Mal"
3 - THE POGUES "Fiesta"
4 - THE STONE ROSES "I Wanna Be Adored"
5 - MLER IF DADA "Valete de Copas"
6 - MÃO MORTA "Oub' Lá"
7 - POP DELL' ARTE "Torin Welisa Strada"
8 - TÁXI "Chiclete"
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Noites Ritual '11
Dan Riverman, Linda Martini and Guta Naki: in Zen, We Trust X-Wife!
20.ª edição das Noites Ritual. Mostra de alguma da melhor música feita em Portugal.
Notas da primeira de duas noites.
26 Agosto
- Dan Riverman (15)
A surpresa da noite! A banda de Santo Tirso abriu a edição 2011 com a sua folk de contornos melodiosos, com um vocalista acima da média. Excelente a recriação do clássico de Stevie Wonder "I Just Called To Say I Love You"! Som a condizer com um ambiente acolhedor, cujo resultado deixa antever um futuro que se quer prometedor.
- Linda Martini (16)
São, provavelmente, a melhor banda portuguesa a actuar ao vivo nos dias que correm. Aproveitam da melhor forma o culto que têm ganho ao longo dos últimos tempos e cada concerto parece estar ganho à partida. Mas nem por isso o empenho e a qualidade dos quatro músicos em palco é menor, bem pelo contrário. Pecou apenas por ser curto (mas muito intenso). Linda Martini (a italiana), onde andas tu, para veres aquilo a que deste origem?
- We Trust (15)
O pequeno "hype" à volta do novo projecto de André Tentúgal tem justificação pela qualidade inequívoca das músicas; no entanto, ao vivo, fica um travo a faltar mais qualquer coisa. O formato de canção pop electrónica tem aqui um exemplo perfeito de produção feita em Portugal, com claras aptidões para exportação.
- X-Wife (15)
João Vieira e companhia continuam em boa forma, com um som mais orgânico (após a entrada do novo baterista). Os velhos temas continuam a soar melhor que os mais recentes, mas um alinhamento equilibrado resulta num concerto sempre muito dançável.
- Guta Naki (14)
O projecto mais experimental de todos no alinhamento, com alguma falta de comunicação, mas cuja competência dos músicos suplantou esse pormenor. Curiosamente, ao contrário dos We Trust, o resultado ao vivo parece resultar melhor que em disco.
- Zen (19)
Que saudades destes gajos ao vivo. Há bandas que nunca deviam acabar, nem fazer pausas... Os Zen fazem parte desse leque mais ou menos restrito de bandas. Mais do que palavras, ficam as imagens e os sons, absolutamente únicos. Ruizinho, "estamos cá todos" para te ver sempre que quiseres!
20.ª edição das Noites Ritual. Mostra de alguma da melhor música feita em Portugal.
Notas da primeira de duas noites.
26 Agosto
- Dan Riverman (15)
A surpresa da noite! A banda de Santo Tirso abriu a edição 2011 com a sua folk de contornos melodiosos, com um vocalista acima da média. Excelente a recriação do clássico de Stevie Wonder "I Just Called To Say I Love You"! Som a condizer com um ambiente acolhedor, cujo resultado deixa antever um futuro que se quer prometedor.
- Linda Martini (16)
São, provavelmente, a melhor banda portuguesa a actuar ao vivo nos dias que correm. Aproveitam da melhor forma o culto que têm ganho ao longo dos últimos tempos e cada concerto parece estar ganho à partida. Mas nem por isso o empenho e a qualidade dos quatro músicos em palco é menor, bem pelo contrário. Pecou apenas por ser curto (mas muito intenso). Linda Martini (a italiana), onde andas tu, para veres aquilo a que deste origem?
- We Trust (15)
O pequeno "hype" à volta do novo projecto de André Tentúgal tem justificação pela qualidade inequívoca das músicas; no entanto, ao vivo, fica um travo a faltar mais qualquer coisa. O formato de canção pop electrónica tem aqui um exemplo perfeito de produção feita em Portugal, com claras aptidões para exportação.
- X-Wife (15)
João Vieira e companhia continuam em boa forma, com um som mais orgânico (após a entrada do novo baterista). Os velhos temas continuam a soar melhor que os mais recentes, mas um alinhamento equilibrado resulta num concerto sempre muito dançável.
- Guta Naki (14)
O projecto mais experimental de todos no alinhamento, com alguma falta de comunicação, mas cuja competência dos músicos suplantou esse pormenor. Curiosamente, ao contrário dos We Trust, o resultado ao vivo parece resultar melhor que em disco.
- Zen (19)
Que saudades destes gajos ao vivo. Há bandas que nunca deviam acabar, nem fazer pausas... Os Zen fazem parte desse leque mais ou menos restrito de bandas. Mais do que palavras, ficam as imagens e os sons, absolutamente únicos. Ruizinho, "estamos cá todos" para te ver sempre que quiseres!
sábado, 27 de agosto de 2011
Festival Paredes de Coura '11
Edição n.º19 do festival minhoto, com um cartaz assumidamente "indie", equilibrado q.b., com algumas actuações memoráveis, outras bem conseguidas e poucas para negligenciar.
O tempo ajudou, o público sabe ao que vai e nem as abelhas quiseram deixar de marcar presença.
Notas do único dia em que marquei presença.
Dia 19 Agosto
- Trail Of Dead (13)
Apenas o final destes texanos, que deixou perceber alguma saudade dos compatriotas Mars Volta. Electricidade (nem sempre melodiosa) destilada pelos quatro elementos para algum público sedento de frenesim.
- Summer Camp (11)
Substitutos dos Jamaica, que não souberam ficar à altura destes. Algumas influências de "brit pop", sem chama nem glória.
- Battles (19)
Pessoalmente, este é um sério candidato a concerto do ano. Electrónica esquizofrénica, servida por três músicos (com destaque para o "enorme" baterista, que deixou o suor que tinha e não tinha em palco). Mereciam ter tocado mais tarde, mas nem por isso os nova-iorquinos ,que se estreavam por cá, deixaram de mostrar ao vivo como a fusão de rock com electrónica resulta na perfeição quando executada por quem melhor sabe. Prometeram voltar (data(s) em Novembro) para mais uma batalha, depois de terem ganho claramente este primeiro confronto com o público português. A fasquia vai ser difícil de suplantar!
- Chapel Club (12)
Pouco a salientar neste concerto que fechou o palco 2. Guitarras pouco acutilantes, com vocalizações fracas (isto, ou então o efeito pós-Battles, difícil de ultrapassar).
- Deerhunter (15)
Bradford Cox e companhia a mostrarem porque são um dos nomes mais venerados por público e crítica mais alternativa. Alguma improvisação no rock de contornos arty, com um registo, por vezes, mais cerebral que físico. Deixaram boa impressão.
- Kings Of Convenience (15)
Se tivessem tocado ao final da tarde, decerto que o ambiente teria sido mais indicado; mesmo assim, o duo norueguês marcou este Paredes de Coura com as suas melodias acústicas simples delico-doces, com um público atento e bastante participativo. Erlen Oye merece o prémio de músico mais "boa onda" de todo o festival.
- Marina & The Diamonds (11)
Deslocada do resto do cartel de bandas do dia (e do festival), a grega que emigrou para Inglaterra pareceu não se importar muito com esse aspecto e fez pela vida. O público também, deslocando-se para o palco after-hours ou ignorando o som que provinha do palco principal, sem sal para condimentar o apetite que, até então, estava a ser bem servido.
- Metronomy (12)
Confesso que em disco o som me parece muito melhor do que aquilo que assisti destes senhores. Reacção efusiva do público e, diz quem gostou, do melhor de todo o festival. Não me convenceram.
- Mixhell (13)
DJ + baterista = qualquer coisa estranha do ex-Sepultura, Igor Cavalera. Entre percussões mais encorpadas e clássicos de pista instantâneos, o final de noite foi preenchido assim, onde os mais resistentes queimavam os últimos cartuchos, antes da última noite do festival.
Para o ano, a vigésima edição promete um cartaz à altura de um dos melhores festivais da Europa (palavras do mentor do Primavera Sound, que por lá andava). Assim esperamos!
O tempo ajudou, o público sabe ao que vai e nem as abelhas quiseram deixar de marcar presença.
Notas do único dia em que marquei presença.
Dia 19 Agosto
- Trail Of Dead (13)
Apenas o final destes texanos, que deixou perceber alguma saudade dos compatriotas Mars Volta. Electricidade (nem sempre melodiosa) destilada pelos quatro elementos para algum público sedento de frenesim.
- Summer Camp (11)
Substitutos dos Jamaica, que não souberam ficar à altura destes. Algumas influências de "brit pop", sem chama nem glória.
- Battles (19)
Pessoalmente, este é um sério candidato a concerto do ano. Electrónica esquizofrénica, servida por três músicos (com destaque para o "enorme" baterista, que deixou o suor que tinha e não tinha em palco). Mereciam ter tocado mais tarde, mas nem por isso os nova-iorquinos ,que se estreavam por cá, deixaram de mostrar ao vivo como a fusão de rock com electrónica resulta na perfeição quando executada por quem melhor sabe. Prometeram voltar (data(s) em Novembro) para mais uma batalha, depois de terem ganho claramente este primeiro confronto com o público português. A fasquia vai ser difícil de suplantar!
- Chapel Club (12)
Pouco a salientar neste concerto que fechou o palco 2. Guitarras pouco acutilantes, com vocalizações fracas (isto, ou então o efeito pós-Battles, difícil de ultrapassar).
- Deerhunter (15)
Bradford Cox e companhia a mostrarem porque são um dos nomes mais venerados por público e crítica mais alternativa. Alguma improvisação no rock de contornos arty, com um registo, por vezes, mais cerebral que físico. Deixaram boa impressão.
- Kings Of Convenience (15)
Se tivessem tocado ao final da tarde, decerto que o ambiente teria sido mais indicado; mesmo assim, o duo norueguês marcou este Paredes de Coura com as suas melodias acústicas simples delico-doces, com um público atento e bastante participativo. Erlen Oye merece o prémio de músico mais "boa onda" de todo o festival.
- Marina & The Diamonds (11)
Deslocada do resto do cartel de bandas do dia (e do festival), a grega que emigrou para Inglaterra pareceu não se importar muito com esse aspecto e fez pela vida. O público também, deslocando-se para o palco after-hours ou ignorando o som que provinha do palco principal, sem sal para condimentar o apetite que, até então, estava a ser bem servido.
- Metronomy (12)
Confesso que em disco o som me parece muito melhor do que aquilo que assisti destes senhores. Reacção efusiva do público e, diz quem gostou, do melhor de todo o festival. Não me convenceram.
- Mixhell (13)
DJ + baterista = qualquer coisa estranha do ex-Sepultura, Igor Cavalera. Entre percussões mais encorpadas e clássicos de pista instantâneos, o final de noite foi preenchido assim, onde os mais resistentes queimavam os últimos cartuchos, antes da última noite do festival.
Para o ano, a vigésima edição promete um cartaz à altura de um dos melhores festivais da Europa (palavras do mentor do Primavera Sound, que por lá andava). Assim esperamos!
sábado, 20 de agosto de 2011
"JUKEBOX" #28 (14/08/11)
Escolhas musicais:
1 - THE ELECTRONIC CONSPIRACY "Show Me How You Do It"
2 - TIGA "(Far From) Home (Digitalism Remix)"
4 - FUTURECOP! "Venice Beach"
5 - BLACK STROBE "Me & Madonna (The Twelves Remix)"
6 - GIVE YOU HELL "Midnight Resistance (Give You Hell Remix)"
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Sudoeste '11
O festival por excelência em Portugal, já com 15 anos em cima, a fazer jus ao seu (actual) lema: "vens ver ou vens viver?". Pela parte que me toca, fico-me por ver.
Quinta (4 Agosto)
- SNOOP DOG (10)
- RAPHAEL SAADIQ (11)
- JANELLE MONÁE (16)
- BAG RAIDERS (15)
- DESTROYER (16)
- JAMIE WOON (13)
- BART CRUZ (12)
- ASIAN DUB FOUNDATION (15)
Sexta (5 Agosto)
- UNDERWORLD (17)
- KANYE WEST (13)
- PATRICE (11)
- dEUS (18)
- LUÍSA SOBRAL (14)
- JOÃO MARIA & ANTÓNIO ALVES (11)
- CASSY (12)
- SENTINEL (14)
- BIG BADDA BOOM (13)
- QUEEN IFRICA feat. TONY REBEL (12)
Sábado (6 Agosto)
- DAVIG GUETTA (8)
- SCISSOR SISTERS (13)
- NOUVELLE VAGUE (15)
- MARINA GASOLINA (14)
- KING KHAN & THE SHRINES (17)
- NU BAI SOUND SYSTEM (12)
- ALPHA BLONDY (13)
Domingo (7 Agosto)
- SWEDISH HOUSE MAFIA (9)
- THE NATIONAL (16)
- INTERPOL (15)
- NEON INDIAN (16)
- ZOLA JESUS (16)
- RICHIE HAWTIN (15)
- HELLO? REPEAT SOUNDSYSTEM (11)
- STEREO ADDICTION (12)
- ULTIMATE REGGAE BASHMENT - SUPERSONIC vs HERB-A-LIZE IT (14)
- INNER CIRCLE (10)
- KONSHENS (11)
"JUKEBOX" #26 (07/08/11)
Convidado: Víctor Torpedo (músico: ex-Tédio Boys, ex-Blood Safari, The Parkinsons e Tiguana Bibles).
Escolhas musicais:
1 - THE CRAMPS "Don't Eat Stuff Off The Sidewalk"
2 - KRAFTWERK "Ohm Sweet Ohm"
3 - RAMONES "Now I Wanna Sniff Some Glue"
4 - VIC GODDARD & SUBWAY SECT "Nobody's Scared"
5 - THE CLASH "Guns Of Brixton"
6 - LINTON KWESI JOHNSON "Fite Dem Back"
7 - SWELL MAPS "Vertical Slum"
8 - THE B-52'S "Song For A Future Generation"
Escolhas musicais:
1 - THE CRAMPS "Don't Eat Stuff Off The Sidewalk"
2 - KRAFTWERK "Ohm Sweet Ohm"
3 - RAMONES "Now I Wanna Sniff Some Glue"
4 - VIC GODDARD & SUBWAY SECT "Nobody's Scared"
5 - THE CLASH "Guns Of Brixton"
6 - LINTON KWESI JOHNSON "Fite Dem Back"
7 - SWELL MAPS "Vertical Slum"
8 - THE B-52'S "Song For A Future Generation"
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