Concerto de comemoração do 29º aniversário da Rádio Universidade de Coimbra
com dois nomes proeminentes na cena de música "world" que privilegiam a
fusão/união como elemento crucial no seu processo criativo.
Poucas vezes a pertinência e actualidade de uma actuação fez tanto sentido como nesta colaboração do projecto do luso-angolano Pedro Coquenão (Batida) com o colectivo da República Democrática do Congo, verdadeiros embaixadores das sonoridades assentes nesse instrumento caseiro que dá um cunho pessoal à sua música (o "likembé"), na exacta medida em que os africanos se encontram a trabalhar com o músico e produtor na gravação do seu próximo álbum.
E o que se assistiu foi a uma verdadeira celebração e partilha de música assente numa espécie de transe ritualista, sempre com espaço para o universo sonoro de cada um dos intervenientes. O resultado: pura magia africana trazida para o continente europeu, devidamente "condimentada" com a tecnologia e arranjos ocidentais e devolvida ao continente de origem para ser bailada. E que bem que se bailou, não só em palco mas também por toda a sala do TAGV, logo a partir dos primeiros acordes do "likembé" tocado harmoniosa e magistralmente por Augustine Makuntina Mawangu, filho de Mawangu Mingiedelo filho do fundador da banda.
Durante quase duas horas, o público aproveitou ao máximo esta prenda que a RUC quis "dar" aos seus ouvintes, transmitindo a tal "energia positiva" que Pedro Coquenão falava na apresentação do espectáculo. Dias assim há poucos!
Poucas vezes a pertinência e actualidade de uma actuação fez tanto sentido como nesta colaboração do projecto do luso-angolano Pedro Coquenão (Batida) com o colectivo da República Democrática do Congo, verdadeiros embaixadores das sonoridades assentes nesse instrumento caseiro que dá um cunho pessoal à sua música (o "likembé"), na exacta medida em que os africanos se encontram a trabalhar com o músico e produtor na gravação do seu próximo álbum.
E o que se assistiu foi a uma verdadeira celebração e partilha de música assente numa espécie de transe ritualista, sempre com espaço para o universo sonoro de cada um dos intervenientes. O resultado: pura magia africana trazida para o continente europeu, devidamente "condimentada" com a tecnologia e arranjos ocidentais e devolvida ao continente de origem para ser bailada. E que bem que se bailou, não só em palco mas também por toda a sala do TAGV, logo a partir dos primeiros acordes do "likembé" tocado harmoniosa e magistralmente por Augustine Makuntina Mawangu, filho de Mawangu Mingiedelo filho do fundador da banda.
Durante quase duas horas, o público aproveitou ao máximo esta prenda que a RUC quis "dar" aos seus ouvintes, transmitindo a tal "energia positiva" que Pedro Coquenão falava na apresentação do espectáculo. Dias assim há poucos!
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